Leitura: uma boa oportunidade de ampliar seu vocabulário? I

Desde meus mais tenros momentos acadêmicos ouço a frase: "leia tudo, mesmo que seja bula de remédio, isso amplia seu vocabulário!" Sempre procurei fazer isso e difundir essa ideia por aí. Amante da boa leitura como sou, gosto e me interesso muito por revistas (leio e recomendo a SuperInteressante, da editora Abril) hoje peguei uma revista mais jovem, destinada ao público "teen" feminino e para minha surpresa ou não já estou na página 108 (ela tem 170 páginas) e não encontrei nem uma palavra nova, uma palavra que despertasse meu interesse em querer procurar no dicionário. Melhor dizendo, tirando palavras expressões em inglês como "in-betweens, check-in, make underground e um modus operandi perdido por lá", encontrei a palavra "quetais". Depois de abrir vários dicionários físicos e outros virtuais, incluindo uma google pesquisa, não encontrei definição exata, apenas um fórum em que alguém dizia que havia sido digitado errado e que na verdade seria "que tais". Mandei um e-mail para a revista, diga-se de passagem, tem o nome em inglês, estou aguardando resposta, depois posto aqui qual foi. Mas, o cerne de meu questionamento é: com uma tiragem de 200 mil exemplares mensais contra 600 mil do dicionário Aurélio que é publicado de vez em quando, esse não seria um bom caminho para uma introjeção de palavras mais bem elaboradas entre os jovens do que apenas: tipo assim, e aí cara, aí mano...

Nenhum comentário:

Postar um comentário